Por Gabriel Tagarro
“Preste atenção. O Santuário dos Redentores no Penhasco de Shotover deve seu nome a uma grande mentira, pois há pouca redenção naquele lugar e ele tampouco serve de refúgio divino.”
Essa frase é apenas um aperitivo escrito no verso da capa do livro, que já chama a atenção do leitor, preparando-o para o que está por vir. Escrito por Paul Hoffman, A Mão Esquerda de Deus narra a história de Thomas Cale, um adolescente criado em meio a vários outros jovens dentro do Santuário dos Redentores.
Amargurados pelos maus tratos que incluem tortura física e psicológica, todos os jovens são treinados para se tornarem soldados prontos para lutar contra os hereges, que desonram a memória do Redentor Enforcado. Mas Thomas era diferente dos outros. Seu treinamento era muito mais pesado, afinal, o rapaz era preparado para não sentir medo ou mesmo a dor. Cansado de tudo, Cale decide fugir de sua prisão junto com “amigos”, se é que podem ser chamados assim, já que todos os meninos são preparados para não demonstrarem emoções ou laços afetivos. Mas o que torna Thomas tão especial? Por que ele é tratado de outra forma? A aventura dos rapazes começa a partir daí, trazendo perseguições, guerras, batalhas intensas e até mesmo o amor, que surgirá onde menos se espera.
Esse é o primeiro livro da trilogia chamada As Três Visões. O segundo volume já tem previsão de lançamento para o 1º semestre do próximo ano, intitulado de The Last Four Things.

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